Biópsia

Biópsia – do grego, bios = vida e opsis = aparência, visão - é o procedimento realizado pelo médico gastroenterologista com especialização específica para colher pequenos fragmentos de tecido orgânico de diferentes partes do corpo humano para determinar a natureza e o grau da lesão estudada.

Cirurgia Oncológica

É um dos procedimentos mais importantes no tratamento do câncer. Realizada por profissional médico com titulação específica, é por meio dela que o tumor é retirado obedecendo princípios oncológicos, como a sabedoria sobre a doença e seu desenvolvimento, a retirada do tumor com os cuidados necessários para não deixar que a doença se espalhe durante o ato cirúrgico, a retirada de todos os locais para onde a doença possa ter se espalhado.

Quando há a detecção precoce da doença a cirurgia oncológica tem finalidade curativa. Quando o estágio da doença está avançado, esse procedimento tem caráter paliativo, aliviando sintomas decorrentes da presença do tumor.

A cirurgia oncológica também é utilizada para se saber a extensão da doença em casos em que só é possível de ser certificada durante o ato cirúrgico.

Colposcopia

A colposcopia é um procedimento internacionalmente consagrado e utilizado na detecção do câncer do colo do útero.

O procedimento é realizado pelo médico especialista por meio de um aparelho chamado “colposcópio” que é um grande microscópio que permite a visualização de alterações que possam provocar câncer no colo uterino.

É um procedimento simples, realizado em ambulatório preparado para essa finalidade e indicado sempre que houver alguma alteração no preventivo (Papanicolau).

Hemoterapia

Hemoterapia é uma especialidade médica voltada ao estudo e à cura da fisiologia e de patologias do sangue, da medula e dos gânglios linfáticos, diagnosticando, tratando e buscando a cura de carcinomas sanguíneos e problemas na medula óssea.

Os tratamentos hemoterápicos utilizam o sangue e alguns de seus elementos, como o plasma, para chegar à cura em procedimentos que visam acabar com o sofrimento de pessoas acometidas pela leucemia e linfoma, os mais comuns casos de distúrbios do sangue e da medula óssea.

Imunoterapia

Procedimento que estimula o sistema imunológico no tratamento do câncer por meio do uso de substâncias modificadoras da resposta biológica. A imunoterapia é classificada:

Ativa - substâncias estimulantes e restauradoras da função imunológica (imunoterapia inespecífica) e as vacinas de células tumorais (imunoterapia específica) são administradas com a finalidade de intensificar a resistência ao crescimento tumoral;

Passiva - anticorpos antitumorais ou células mononucleares exógenas são administradas, objetivando proporcionar capacidade imunológica de combate a doença.

Fonte: INCA.

Cuidados Paliativos

Procedimentos paliativos são um conjunto de cuidados multidisciplinares que visam melhorar a qualidade de vida de uma pessoa doente, tratando da dor e outros problemas físicos, aliviando e prevenindo o sofrimento diante de uma doença que pode por fim à vida.

Quimioterapia

A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. No caso do câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.

As pesquisas permitiram o surgimento de quimioterápicos mais ativos e menos tóxicos. Os avanços verificados nas últimas décadas, na área da quimioterapia antineoplásica, têm facilitado consideravelmente a aplicação de outros tipos de tratamento de câncer e permitido maior número de curas.

Os agentes utilizados no tratamento do câncer afetam tanto as células normais como as neoplásicas, porém eles acarretam maior dano às células malignas do que às dos tecidos normais, devido às diferenças quantitativas entre os processos metabólicos dessas duas populações celulares.

A quimioterapia pode ser:

Monoquimioterapia – de uso restrito devido à ineficácia em induzir respostas completas ou parciais significativas, na maioria dos tumores;

Poliquimioterapia é de eficácia comprovada e tem como objetivos atingir populações celulares em diferentes fases do ciclo celular, utilizar a ação sinérgica das drogas, diminuir o desenvolvimento de resistência às drogas e promover maior resposta por dose administrada.

A quimioterapia pode ser classificada em:

Curativa - quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle completo do tumor, como nos casos de doença de Hodgkin, leucemias agudas, carcinomas de testículo, coriocarcinoma gestacional e outros tumores;

Adjuvante - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases à distância;

Neoadjuvante ou prévia - quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia;

Paliativa - usada com a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do paciente.

Fonte: INCA.

Sangria Terapêutica

Esse procedimento é um método usado como paliativo no controle de distúrbios do sangue, como o aumento de glóbulos vermelhos(poliglobulia) ou de ferro no sangue(hemocromatose).

A sangria terapêutica deve ser realizada por indicação de um médico com especialização específica que indicará também a frequência, que pode ser diária, semanal, mensal).

É um procedimento relativamente simples, mas que exige acompanhamento especializado, pois alguns pacientes podem ter reações adversas à redução do sangue no organismo, como náuseas, palidez e sudorese, entre outros.

A Sangria terapêutica é semelhante à doação de sangue, mas o sangue coletado é sempre descartado, mesmo que o paciente atenda os requisitos exigidos de um doador regular.